A recuperação e valorização do Convento de S. Francsico situado na freguesia de Real, é uma aspiração antiga dos Realenses.
Enquanto membro da Assembleia de Freguesia de Real, tenho feito diversas intervenções em relação a esta matéria, exortando o executivo da Junta de Freguesia para que exerça pressão junto da CMB para que este anseio se torne uma realidade o quanto antes.
Conforme consta da acta da reunião da Assembleia de Freguesia de 26 de Setembro de 2008, o Presidente do executivo assegurou a todos os Realenses que o projecto de recuperação do Convento estava em andamento, e que existiam dois projectos candidatos a fundos do QREN, um passaria por transformar o edifício numa pousada de juventude e o outro seria transformá-lo num hospital de retaguarda.
Na última Assembleia de Freguesia realizada a 30 de Dezembro de 2008 voltei a lembrar o assunto, questionando o Presidente do executivo acerca do andamento dos projectos mencionados. O Presidente da Junta reiterou que haviam dado entrada as candidaturas ao QREN do projecto da pousada de juventude e do hospital de retaguarda. Afirmando também que tinha a garantia da CMB de que esta iria fazer todos os possíveis para que o projecto para a pousada de juventude fosse o escolhido, pois era essa a preferência quer da Junta de Real quer da própria Câmara.
Estranhamente, contrariando tudo o que executivo da freguesia de Real havia garantido a todos os Realenses, o Presidente da CMB garantiu não existir nenhuma candidatura ao QREN tendo em vista a recuperação do Convento de S. Francisco. Ou seja, o hospital de retaguarda não irá ser feito naquele edifício; e não há, nunca houve, nem vai haver projecto algum candidato aos fundos do QREN para ali edificar uma pousada de juventude.
Perante este cenário é legitimo perguntar: quem mente afinal aos Realenses, quem no meio destas contradições tem dito a verdade?
A negação por parte da CMB da existência dos dois projectos que o líder do executivo Realense afirmava estarem em curso leva-me a concluir que há aqui uma clara mentira, e porque tenho como certo que os Realenses ainda acreditam que podemos desempenhar as nossas funções com honestidade e seriedade em defesa dos seus interesses, desafio o Presidente da Junta de Real a esclarecer com verdade e rigor os Realenses em relação a esta matéria.
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